sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

The Witcher 2 foi pirateado 4,5 milhões de vezes, diz a desenvolvedora CD Projekt

Chefe do estúdio acredita que seja bem provável que as suas estimativas estejam por baixo; DRM um péssimo negócio porque ele “em si é um sofrimento para os jogadores legais – este grupo de pessoas honestas que decidiram que o seu jogo valia os $50 dólares ou Euros e foram e o compraram. Porque você tornaria a vida deles mais difíceis?”


The Witcher 2 está se preparando para estrear no Xbox 360, mas a desenvolvedora CD Projekt ainda tem enfrentado momentos difíceis no PC ao competir contra os piratas. Uma nova estimativa do Diretor Geral da CD Project, Marcin Iwinski, coloca o número de cópias baixadas ilegalmente da Internet em algo em torno da marca de 4,5 milhões.


Em entrevista para a PC Gamer, Iwinski explicou que é impossível fazer o cálculo exato, mas adicionou que é bem provável que as suas estimativas estejam por baixo. Apesar de seu levantamento ter sido feito baseado apenas em observação, ele acredita que os números são uma pequena reflexão dos reais números das cópias pirateadas.
Eu estava acompanhando com uma certa frequência os downloads simultâneos nos sites agregados de torrentes, e entre as primeiras seis a oito semanas haviam cerca de 20 a 30 mil pessoas baixando [o jogo] ao mesmo tempo,” disse Iwinski.

Vamos tomar 20 mil como a média e vamos usar seis semanas. O jogo possui 14GB, então vamos assumir que uma conexão não muito rápida leve uma média de seis horas para baixá-lo. Seis semanas são 56 dias, que equivalem a 1344 horas; e com uma média de seis horas por download para se ter o jogo isso nos daria 224 downloads, então multipliquemos pelos 20 mil de downloads simultâneos.”

O resultado é em torno de 4,5 milhões de downloads ilegais. Isto é apenas uma estimativa, e eu diria que ela até mostra um pouco do lado otimista das coisas; até o momento nós vendemos cerca de 1 milhão de cópias legais, então ter apenas entre 4,5 e 5 copias ilegais para cada cópia legal não chega a ser uma proporção ruim. Mas a realidade provavelmente é pior do que [estas estimativas].”

A CD Projekt tinha a opção de usar o sistema de DRM em seu título, é claro, mas Iwinski acredita que ele não passa de uma utopia boba, e explicou o motivo por não tê-lo usado.

Desde o início de tudo, os nossos maiores competidores no mercado eram os piratas,” disse ele. “É claro que nós experimentamos todas as [opções] de cópias de proteção/DRM disponíveis, mas, francamente, nada funcionou. Qualquer coisa que você usaria seria quebrada em um ou dois dias, copiada maciçamente e disponibilizada imediatamente nas ruas por uma fração do nosso preço.”

Nós não desistimos, mas viemos com uma nova estratégia; nós começamos a oferecer um grande valor [em conteúdo] no produto – como melhorar o jogo com items adicionais de colecionar como trilhas sonoras, DVD dos bastidores, livros, dicas, etc. Isto, somado ao longo processo de educar os jogadores no local sobre o porquê que faz sentido comprar jogos legalmente, funcionou. E hoje, nós temos um mercado de jogo razoavelmente saudável.”

Iwinski insistiu na tese de que DRM não é uma boa opção, porque ele prejudica o consumidor que efetivamente fez a compra do produto.

Além disso, o DRM em si é um sofrimento para os jogadores legais – este grupo de pessoas honestas que decidiram que o seu jogo valia os $50 dólares ou Euros e foram e o compraram. Porque você tornaria a vida deles mais difíceis?”





FONTE: Eurogamer.net / Industrygamers.com

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