A Nintendo revelou nesta semana que a empresa possui planos de desenvolver novos consoles de videogame - que não tenham relação com o Wii U ou o 3DS - para serem lançados entre 2015 e 2016 e voltados especificamente para os mercados emergentes ao redor do globo.
A declaração foi feita pelo próprio presidente da Nintendo, Satoru Iwata, durante uma entrevista realizada na última quinta-feira em Tóquio no Japão, conforme noticiado pelos sites Reuters e Bloomberg.
Segundo as publicações, os novos hardwares seriam sistemas de videogame completamente novos, e não se tratam de meras versões mais baratas do Wii U ou do 3DS. A Reuters descreveu o aparelho ainda como um "novo tipo de console de videogame".
De acordo com os sites, a ideia da Nintendo é explorar uma oportunidade de negócios ao oferecer um hardware que esteja voltado para cativar os consumidores dos mercados em crescimento ao redor do globo que possuam uma renda média-baixa, bem como para as pessoas com uma menor experiência com os jogos.
"Nós queremos criar coisas novas, com um novo pensamento ao invés de uma versão mais barata do que nós temos hoje atualmente", declarou Iwata durante a entrevista. "O produto e o balanço do preço precisa ser definido do zero".
"Seria difícil de entrar nestes mercados [emergentes] se nós não criarmos algo novo... Para o mercado de massas você precisa oferecer algo que a maioria da classe média tenha condições de adquirir", declarou ele.
O presidente não chegou a oferecer detalhes sobre o design e especificações destes novos aparelhos, e também não deu exemplos de quais países a empresa estaria almejando investir, com Iwata citando apenas em explorar mercados emergentes cujo potencial do setor de games ainda não foi aproveitado.
Iwata também afirmou que a empresa não tem planos de disponibilizar o Wii U e o 3DS nestes mercados emergentes. Ao ser perguntado sobre a China, ele disse que a Nintendo procuraria adotar uma abordagem diferente do que foi utilizada pela Microsoft, que recentemente anunciou que começará a comercializar o Xbox One no país a partir de Setembro.
"Nós entendemos que o mercado chinês tem muito potencial, mas eu não acho que a suspensão da proibição resolve todas as dificuldades de se entrar nele. Nós precisamos estudá-lo mais. No nosso caso, a abordagem da Microsoft não funcionaria".
A Nintendo adicionou que pretende ajustar os preços destes novos aparelhos de acordo com o poder aquisitivo dos consumidores nestes mercados emergentes.
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