Sequência de Ryse: Son of Rome teria sido cancelada enquanto a Crytek passa por problemas financeiros, segundo rumores

Nesta semana, surgiram rumores no meio da indústria de que a Crytek, estúdio responsável pela produção da série Crysis e que também produziu Ryse: Son of Rome, estaria passando por sérios problemas financeiros e teria perdido um grande número de profissionais nos últimos tempos.

Segundo noticiou o site Kotaku, tanto atuais quanto ex-funcionários do estúdio revelaram ao órgão que a Crytek tem atrasado pagamento de salários e membros da equipe têm trabalhado em um ambiente de instabilidade, resultando assim na saída de diversos membros chave da desenvolvedora.

O site afirma ainda ter ouvido que a Crytek teve que cancelar uma porção de projetos nos últimos meses, incluindo não apenas protótipos de novas IPs mas também uma sequência ainda não anunciada de Ryse. Um dos funcionários teria alegado que mais de 100 pessoas teriam saído dos estúdios da Crytek ao longo destes últimos três meses.

As notícias trazidas pela Kotaku aparecem dias após um outro órgão da indústria também ter noticiado que a Crytek estaria passando por problemas financeiros. Segundo o site alemão GameStar (via IGN), uma fonte anônima teria dito também que projetos como Ryse: Son of Rome para o Xbox One se tornaram num "desastre" para a companhia.

Alguns funcionários também teriam expressado preocupação pela Crytek ter se distanciado da produção de títulos de peso como Crysis nos últimos tempos, adotando ao invés uma postura de trabalhar com títulos grátis para jogar como Arena of Fate e Warface.

Em resposta à Eurogamer, a Crytek disse em relação aos rumores de que “Independente do que algumas mídias estão publicando, com a maioria delas baseadas em um artigo recente publicado pela GameStar, as informações destas notícias e do artigo da GameStar são rumores que a Crytek nega”.

A Crytek está atualmente desenvolvendo Homefront: The Revolution para ser lançado em 2015 pela Deep Silver para Playstation 4, Xbox One e PC. Uma fonte também ouvida pela Eurogamer declarou que mais de 30 profissionais já deixaram a Crytek no Reino Unido desde o início da produção do título em 2011, adicionando que o entusiasmo para trabalhar no estúdio está "baixa".

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