Empresa diz que dará autonomia para a Atlus realizar os seus projetos, mas revela que adoraria ver a desenvolvedora utilizando algumas de suas propriedades intelectuais que se encontram atualmente sem uso.
No último mês de Setembro, a Sega Sammy Holdings, dona da empresa Sega, confirmou a aquisição da Index Corporation, a companhia dona da desenvolvedora e distribuidora Atlus, proprietária de algumas franquias de RPG como Etrian Odyssey, Shin Megami Tensei e Persona, dentre outras.
Durante o processo de aquisição, a Sega decidiu por manter o nome da Atlus no mercado, bem como permitiu com que a empresa pudesse continuar com as suas atividades com uma certa independência, nomeando apenas o diretor executivo de operações da Sega Sammy, Naoya Tsurumi, como o seu presidente. Agora, a Sega expressou o seu desejo de ver a Atlus trabalhando em algumas de suas IPs.
Em uma entrevista concedida à revista japonesa Famitsu (via Siliconera), Tsurumi falou sobre o futuro da marca Atlus e a sua relação operacional com a Sega, citando o quanto foi importante para a empresa ter trazido um grupo com experiência em produzir grandes jogos de RPG.
"Eu acredito que a adição de gêneros [de jogos] é um fator crucial. Especialmente se levarmos em conta o fato de a Sega nunca ter se destacado com títulos de RPG", disse Tsurumi quando perguntado que benefícios a aquisição da Atlus poderia trazer para a empresa. "Considerando a força da Atlus, os RPGs japoneses seria o principal exemplo [de um destes benefícios]".
"Apesar de nós não temos a intenção de forçá-los a isso, nós definitivamente adoraríamos vê-los utilizando uma das IPs dormentes da Sega", declarou o executivo. "Há uma porção delas que não tem sido utilizadas. Entretanto, a nova empresa acabou de iniciar as suas atividades, então ainda não há nada sobre a mesa por enquanto, mas nós certamente iremos avaliar isso".
Em um outro ponto da entrevista, Tsurumi também comentou sobre os planos da Sega de manter a Atlus com uma certa independência em suas atividades, apesar da nova aquisição.
"Sendo ela uma nova empresa, nós caminharemos juntos, com a Index trabalhando como uma companhia independente. O plano é de continuarmos tendo a Atlus e a Sega brilhando enquanto marcas, ao mesmo tempo em que se procurará aumentar o nível de independência entre elas", disse ele.
"Da mesma forma que o outro estúdio que nós adquirimos no exterior, eles continuarão gerenciando as suas próprias IPs, fazendo elas crescerem. E assim a Sega será aquela que irá vendê-las. Então pense nisso como se nós disséssemos a eles, 'Continuem trabalhando em suas próprias IPs com orgulho e confiança - o céu é o limite", adicionou Tsurumi.
"Tudo permanecerá da mesma forma. O pessoal da Index continuará trabalhando a fundo, e a Sega não tem nenhum plano de interferir em nenhum de seus trabalhos. No entanto, nós estamos numa posição aonde a Sega disponibiliza à Index a utilização livre de quaisquer recursos disponíveis dela que a Index não possua", finalizou ele.
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